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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Linhas de Wellington - Línguas, Plurilinguismo e História


A nossa História está cheia de encontros e desencontros. As línguas cruzam fronteiras, por vezes, quando não o deviam  fazer. «o  Plurilinguismo sai mais barato do que as guerras», ouvi dizer a Beacco. Mas as guerras «plurilingues» existiram  e nada melhor para as evitar do que conhecer a História e as Línguas.

Já referi a Plateforme de Ressources pour les Langues. O texto  de Béacco  Éléments pour une description des compétences linguistiques en langue de scolarisation nécessaires àl'apprentissage/enseignement de l'histoire pode ajudar os professores de línguas e de história a construir uma sequência pedagógica.

Os alunos terão de:
contextualizar
interpretar dados
confrontar posições
deduzir
justificar...

No relatório do Gave ,relativo às provas de História de 2013, referem-se as dificuldades «transversais» dos alunos.  Refere-se a dificuldade em interpretar dados, deduzir, justificar, por outras palavras, de compreender «verbos de comando», as consignes.

Este documento poderá ser utilizado para desenvolver estas operações cognitivas e linguísticas.

Os alunos  poderão ver primeiro o trailer e responder a perguntas do tipo: Onde, quando? Por que se fala francês e inglês? Quem? Que factos?
Poderão estudar os factos históricos e visualizar novamente  ...

Poderão estudar primeiro os factos e ver o filme depois...

Quem fez o filme, realizador ou realizadora? Produtor? Atores... Como são mostrados ambientes de guerra?  E se os alunos virem o filme: Sentem que os ambientes são portugueses? As personagens...? Quais as personagens que mais vos impressionaram?... Descrevam-nos? Contem o filme a colegas que não viram...  Como é um bife à Wellington?... (Explicar, dar instruções...)

Noções: Tempo, espaço, causa, consequência
Categorias gramaticais: adv, verbos, conjunções...
Linhas de Wellington

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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Português e Ciências Naturais



No Blogue Universidade de Passargada, estive a analisar  resultados de provas de Ciências Naturais extraídos do Relatório do Gave, em relação com documentos do CE. Venho propor agora uma atividade a propósito  de uma infografia publicada na Revista do Expresso de 24 de Novembro.


Entre as dificuldades dos alunos contam-se a capacidade de   ler suportes multimodais.

No documento do CE  são explicitadas as operações necessárias em CN.  A partir deste documento, a propor em aula de Português ou de CN,  que operações  cognitivas e comunicativas terão os alunos oportunidade de realizar:


analisar, calcular, classificar, comparar,descrever,distinguir, enumerar, relacionar...?

Dependendo das questões a colocar pelo professor ou pelos alunos, estes vão verbalizar a noção de quantificação. Os alunos até podem trabalhar em pares, tirando partido do corte da imagem, sendo que um aluno recebe a folha com os animais que têm vida mais longa e o outro os animais com vida mais curta- princípio de information gap.  Assim irão dizer : «A mosca pode viver mais dias do que a borboleta da seda... o animal que vive mais é... ou perguntar «no teu texto qual é o animal que vive mais... menos?» «Sabes quantos metros pode  medir a barbatana dorsal da orca...?», «Qual é a percentagem do ADN que o homem e o chimpanzé partilham?


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Comment élaborer un auto-dictionnaire ?


 Contextualisation 
Dans son œuvre intitulée Des mots pour communiquer,paru chez CLE International en1983, R. Galisson suggérait la construction d’auto-dictionnaires des locutions figuratives :
-de décodage : adoptant une démarche sémasiologique (du signifiant au signifié, comme les dictionnaires d’usage courant)
-d’encodage : adoptant une démarche onomasiologique (du signifié au signifiant)
Ce genre d’auto-dictionnaires concernant un public avancé, nous avons décliné la suggestion au niveau purement lexical. Une brève expérimentation a abouti à des résultats nous ayant encouragée à divulguer ce genre d’activité.
Public: adolescents ou adultes

Objectifs communicatifs
-         Décrire
-        Expliquer
-        Formuler des questions et des réponses

Notions : description, explication . autodictionnaire
Moyens linguistiques : Lexique. Présent de l'indicatif

-       
Activité
-        De la méthode sémasiologique….
- Un auto-dictionnaire, c'est quoi?
Les apprenants proposent des définitions à partir du terme qui sera le premier à être inscrit dans l’auto-dictionnaire de chacun.
-        Un auto-dictionnaire, ça sert à quoi ?
Ils essaient d’expliquer la fonction de cet outil.

Chaque apprenant commence alors son auto-dictionnaire (d’encodage) qu’il pourra continuer à son gré.
Pour cette première expérience, il va introduire d’autres termes, qu’il aime ou déteste, qu’il considère bizarres, insolites ou inattendus,.appris dans ou hors de la classe. Il signale, si possible, un exemple de contextualisation de chacun des termes et en présente la définition par écrit.

Remarque : L’utilisation de l’ordinateur facilite l’entrée de chaque nouveau terme, en respectant l’organisation alphabétique de l’ouvrage.

Lorsque chaque apprenant a défini quelques termes,
Le jeu des questions commence.
Un apprenant demande à la classe de définir le terme qu’il a inscrit dans son auto-dictionnaire.
Plusieurs apprenants répondent.
 Celui qui a posé la question lit sa propre définition, compare et commente.

… à la méthode onomasiologique
Un apprenant demande à la classe de découvrir un terme à partir de la définition inscrite dans son auto-dictionnaire….

Tout apprenant, s’il le désire, peut alors construire un auto-dictionnaire de décodage, opération également facilitée par l’ordinateur.